Pequeno T!!!

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Rashkind...

O pequeno T foi no dia seguinte ao nascimento para o Hospital de Santa Cruz, onde foi recebido pelo Dr. Rui Anjos e a sua equipa. O Dr. Rui Anjos já o tinha visto logo que nasceu...

"A Transposição das Grandes Artérias ( TGA ), pode ser diagnosticada nas primeiras 24 horas de vida do recém-nascido , por este apresentar piora da cianose e taquidispnéia."

Trata-se de uma alteração anatómica, a qual leva ao fato das circulações sistémica e pulmonar estarem em paralelo e não em série como acontece no coração normal. A transposição das grandes artérias é a cardiopatia congénita cianótica que mais frequentemente se manifesta no período neonatal. Nesta patologia, as grandes artérias estão invertidas - conexão ventrículo arterial discordante. Do coração direito emerge a aorta, e do ventrículo esquerdo a artéria pulmonar. As circulações não se cruzam, estão em paralelo e incompatíveis com a vida; os sistemas orgânicos não recebem oxigénio suficiente e, portanto, ocorre uma acidose progressivamente mais intensa. O sangue que é oxigenado no pulmão volta ao coração esquerdo e é novamente oxigenado e nunca, chega à aorta, que é a responsável por levar oxigénio para todo o corpo."

retirado de http://www.uff.br/nepae/siteantigo/objn401batistaet

Foi submetido a técnica de Raskind, a qual passo a citar do mesmo site:

"Aspectos Intervencionistas e Hemodinâmicos da TGA

O que pretende-se no tratamento da TGA é corrigir o fluxo de sangue (o sangue desoxigenado e bombeado para as artérias pulmonares, o sangue oxigenado é bombeado para o corpo) e obter um resultado hemodinâmico excelente a longo prazo. 6 O uso da prostaglandina (PGE1/ E1) é habitualmente recomendado, quando não se tem uma CIA grande onde as misturas intercirculatória estão prejudicadas. O uso da PGE1 é essencial para manter a perviedade do canal arterial e deseja-se com a sua infusão manter uma saturação de oxigénio igual ou superior a 60%, suficiente para garantir uma oxigenação tecidual adequada.

Caso o uso da PGE1 não resulte numa mistura adequada, outra conduta intervencionista deverá ser abordada, como a septostomia atrial com balão através da técnica de Raskind."

Os níveis de saturação do pequeno T subiram logo!
As enfermeiras diziam que o pequeno T chorava muito! e acalmavam-no dando Aero-om na chucha! Mesmo assim o pequeno T continuava choroso, diziam ao papá...
Deram-lhe aptamil 1, mas o pequenino não tolerou bem... começou com o pepti junior....e passou a tolerar melhor.

Só no dia 19 pôde a mamã sair do Hospital e foi a correr ver o seu pequenino!

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